Uma ótima notícia para pacientes com Doença de Crohn, que ainda não encontraram um tratamento eficaz com os medicamentos convencionais oferecidos pelo SUS. A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, acaba de adicionar mais um medicamento, o Certolizumabe Pegol, que já é usado em outros países. Ele vai compor a lista do Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas para esta enfermidade com outros sete fármacos já oferecidos na rede pública de saúde, com o ciclosporina, azatriopina, metotrexato, sulfasalazina, mesalazina, infliximabe e adalimumabe.

Com a incorporação do novo medicamento, o Ministério da Saúde quer garantir melhor qualidade de vida a quem sofre com o nível moderado a grave desta patologia. A doença não escolhe público específico e pode ser diagnosticada em qualquer pessoa, com qualquer idade.

É importante lembrar que a incorporação do Certolizumabe Pegol no tratamento da Doença de Crohn passou pela avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. Para tal decisão, a Conitec se baseou em evidências científicas de eficácia, efetividade e segurança da tecnologia proposta. A Comissão também analisou a relevância e o impacto da nova incorporação ao SUS.

“Os medicamentos são de suma importância para os pacientes, especialmente porque a doença, infelizmente, não tem cura. Portanto, o medicamento é importante porque ajuda no tratamento e provoca a melhora da situação do paciente, que muitas vezes precisa até de um tratamento psicológico”, destaca Francisco Machado, do Hospital das Forças Armadas de Brasília.

O Certolizumab pegol é uma substância imunossupressora que reduz a resposta do sistema imune, mais especificamente de uma proteína mensageira que é responsável pela inflamação. Assim, ele é capaz de reduzir a inflamação e outros sintomas de doenças como artrite reumatoide, espondiloartrite, além da Doença de Crohn.

Para utilizado, seu médico deverá prescrever o Certolizumabe, caso você não tenha tido bons resultados com os medicamentos oferecidos pelo SUS